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WIKILEAKS

No documentário "Nos roubamos segredos", sobre a história do  Wikileaks, Julian Assange (fundador) surge a princípio no documentário como sendo um possível hacker que aterrorizou o mundo nos anos 80 com o vírus WANK, que afetou mais de 300 mil terminais de computadores em todo mundo e causou temor na NASA como possível problema no lançamento do ônibus espacial Atlantis e sua nave espacial Galileo.

 

No entanto, essas acusações nunca foram confirmadas. Julian é definido por várias pessoas diferente e com divergentes opiniões como: herói para a liberdade ou terrorista que deve ser processado? Um homem contra o mundo ou um visionário muito radical? Um anarquista humanitário ou revolucionário que sonha com um mundo melhor?

 

Em entrevista ele se define como criativo, inventor que projeta sistemas e processos por longo tempo e gosta de defender as vítimas, e que é uma pessoa combativa que gosta de esmagar bastardos. Como é obcecado com segredos cria o Wikileaks com a ideologia de ajudar a obter a verdade para que as informações cheguem ao público, para reformar a política positiva no mundo. Seu pensamento é que podemos destruir a corrupção expondo os corruptos e seus atos ilícitos. Para ele a verdade deve ser vista pelo povo, indiferente de quem seja essa verdade.

 

O site começa com publicações menores, como: evidências de sonegação de imposto de um banco Suíço; corrupção do governo e assassinatos no Quênia; relatório secreto de uma empresa sobre despejo ilegal de resíduos tóxicos; o sucesso de Assange chegou quando expôs práticas bancárias corruptas durante o colapso econômico da Islândia, em 2009 e 2010, o que causou muitos protestos públicos e lhe projetou para fama e o reconhecimento.

 

O auge do site foi quando publicaram informações sigilosas do exército dos Estados Unidos e vídeos com cenas aterrorizantes da guerra no Afeganistão, através destas informações denunciadas pelo hacker Adrian Lamo o soldado Bradley Manning foi indiciado e preso, o que afetou o Wikileaks, pois expôs sua fonte de informações e isso não era padrão do site.Por fim, surgem no documentário, duas mulheres que acusam Julian Assange de crimes sexuais na Suécia;

 

Assange termina o documentário isolado, sem dinheiro e criticado por ex-colegas de Wikileaks, ele se apresenta o tempo todo como um hacker defensor da verdade, mas que não vive essa verdade pregada por ele.

 

WikiLeaks é uma organização transnacional sem fins lucrativos, sediada na Suécia, que publica, em sua páginWikiLeaks é uma organização transnacional sem fins lucrativos, sediada na Suécia, que publica, em sua página (site), postagens (posts) de fontes anônimas, documentos, fotos e informações confidenciais, vazadas de governos ou empresas, sobre assuntos sensíveis. A página (site) foi construída com base em vários pacotes de programas (software), incluindo MediaWiki, Freenet, Tor ePGP. Apesar do seu nome, a WikiLeaks não é uma wiki - leitores que não têm as permissões adequadas não podem editar o seu conteúdo.

 

A página (site), administrado por The Sunshine Press, foi lançado em dezembro de 2006 e, em meados de novembro de 2007, já continha 1,2 milhão de documentos. Seu principal editor e porta-voz é o australiano Julian Assange, jornalista e ciberativista.

 

Ao longo de 2010, WikiLeaks publicou grandes quantidades de documentos confidenciais do governo dos Estados Unidos, com forte repercussão mundial. Em abril, divulgou um vídeo de 2007, que mostra o ataque de um helicóptero Apache estado-unidense, matando pelo menos 12 pessoas - dentre as quais dois jornalistas da agência de notícias Reuters - em Bagdá, no contexto da ocupação do Iraque. O vídeo do ataque aéreo em Bagdá (Collateral Murder) é uma das mais notáveis publicações da página (site). Outro documento polêmico mostrado pela página (site) é a cópia de um manual de instruções para tratamento de prisioneiros na prisão militar estado-unidense de Guantánamo, em Cuba. Em julho do mesmo ano, WikiLeaks promoveu a divulgação de uma grande quantidade de documentos secretos do exército dos Estados Unidos, reportando a morte de milhares de civis na guerra do Afeganistão em decorrência da ação de militares norte-americanos. Finalmente, em novembro, publicou uma série de telegramas secretos enviados pelas embaixadas dos Estados Unidos ao governo do país.

 

Como aliados, atraiu os meios tradicionais El País, Le Monde, Der Spiegel, The Guardian e The New York Times, com o intuito de divulgar conteúdo secreto da diplomacia americana. Recebeu manifestações de apoio de líderes mundiais como Luís Inácio Lula da Silva e Vladimir Putin, que defenderam sua liberdade. 

 

Em 2 de fevereiro de 2011, o WikiLeaks foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz, pelo parlamentar norueguês Snorre Valen. O autor da proposta disse que o WikiLeaks é "uma das contribuições mais importantes para a liberdade de expressão e transparência" noséculo XXI. "Ao divulgar informações sobre corrupção, violações dos direitos humanos e crimes de guerra, o WikiLeaks é um candidato natural ao Prêmio Nobel da Paz", acrescentou.

 

Seu fundador, Julian Assange publicou livros: “Cypherpunks – Liberdade e o futuro da Internet”, onde acusa governos de usarem a internet com objetivos de manutenção do poder político e econômico das nações e “Wikileaks – A guerra de Julian Assange contra os segredos de Estado”.

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